domingo, 29 de setembro de 2019

Papa

Divulgado o tema para o 54º Dia Mundial das Comunicações 

"Para que contes aos teus filhos e aos teus netos. A vida se faz história”, extraído do Livro do Êxodo 10,2, será o tema para o próximo Dia Mundial das Comunicações.
Cidade do Vaticano
A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou neste sábado, 28, o tema da Mensagem do Papa Francisco para o 54º Dia Mundial das Comunicações, celebrado em 2 de junho: "Para que contes aos teus filhos e aos teus netos. A vida se faz história”.
O tema escolhido é extraído de uma passagem do Livro do Êxodo (10,2): "Para que contes aos teus filhos e aos teus netos. A vida se faz história”.
Com este tema o Papa afirma que a herança da memória é particularmente preciosa na comunicação. Francisco recordou muitas vezes, que não há futuro sem o enraizamento na história vivida. Desta forma, ele nos leva a entender que a memória não deve ser considerada um "corpo estático", mas uma "realidade dinâmica". Através da memória, se dá a transmissão de histórias, esperanças, sonhos e experiências de uma geração à outra.
Este tema do próximo Dia Mundial das Comunicações também nos recorda que toda história nasce da vida, do encontro com o outro. Portanto, a comunicação é chamada a colocar a memória em contato com a vida, mediante a narração.
Para comunicar a força vital do Reino de Deus, Jesus recorreu ao uso de parábolas, deixando aos ouvintes a liberdade de aceitar ou não suas narrações , assim como também de transmiti-las.
A força de uma história é expressa pela capacidade de gerar mudanças. Uma história exemplar, tem uma força transformadora. É o que experimentamos quando nos deparamos, através da história, com a vida dos Santos. Um aspecto que o Santo Padre adotou ao comunicar a "grande riqueza" oferecida pelo testemunho da vida dos mártires.
Mais uma vez, portanto, o Pontífice coloca ao centro da sua reflexão a pessoa com seus relacionamentos e sua capacidade inata de se comunicar.
Por isso, com o tema que escolheu para o próximo Dia Mundial das Comunicações, o Papa pede a todos, sem exceção, para frutificar seu talento: fazer da comunicação um meio para construir pontes, unir e compartilhar a beleza de ser irmãos em um tempo marcado por contraposições e divisões.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Lançamento do Festejo em em Honra a São Francisco

Lançada na manhã desta quarta-feira(13), com 43 dias de antecedência, a edição deste ano do festejo de São Francisco de Assis, uma das festas católicas mais populares de Imperatriz.
A solenidade contou com a presença de religiosos, autoridades e profissionais de comunicação da cidade.
Com o tema “Igreja, Vida e Missão”, o festejo será realizado entre os dias 25 de setembro e 4 de outubro na paróquia matriz localizada na Rua Luís Domingues, em frente a Praça Brasil, Centro.
“Nosso festejo é lançado com essa antecedência de maneira que possamos envolver da melhor forma possível todos os nossos paroquianos, a cidade de Imperatriz e cidades circunvizinhas”, justificou frei Deusivan dos Santos Conceição, pároco e coordenador do festejo.
Frei Deusivan ressaltou que São Francisco foi um grande exemplo para os cristãos por ter vivido sua fé de forma profunda, de grande simplicidade e revolucionado ao envolver “a todos como igreja a cuidar das coisas de Deus, da casa comum, do mundo, como diz o Papa Francisco”.
A programação do festejo será aberta dia 25 com celebração Eucarística Especial. Todos os dias, a partir da abertura, serão celebradas três missas nos horários das 6h30, 12h e 19h na igreja matriz, além da novena que busca refletir e conhecer melhor a Igreja com a temática “Igreja, Vida e Missão” e os sub-temas “Conhecer, Vivenciar, nos dispor para sermos uma igreja que vive seu batismo”. Serão celebradas a Missa dos Enfermos, bênção das criaturas e no encerramento a procissão em honra ao padroeiro.
Integrante da comissão organizadora, o advogado Oziel Vieira lembrou que o festejo tem por objetivo evangelizar dentro da máxima do Papa Francisco que diz e ordena que a Igreja esteja em estado permanente de missão e que seja uma Igreja em saída.
“Nós nos propomos a ser uma Igreja Missionária, trazer as pessoas para dentro da igreja, naquela visão que o próprio bispo tem em função dos 354 mil católicos que estão fora da Igreja a nossa paróquia assume essa postura de ser missionária e assume e ir atrás desses católicos”, justificou Oziel Vieira.
Show de prêmios
A 15ª edição do Show de Prêmios está mantido. No dia 4 de outubro  serão sorteados uma moto, o prêmio de R$ 5 mil em dinheiro, 01 Smart TV, 01 geladeira, 01 jogo de cama com lençóis(200 fiso), 01 Máquina de lavar, dentre outros prêmios.







segunda-feira, 4 de março de 2019

Frei Rodrigo

PRIMEIRO BRASILEIRO EM PARÓQUIA IMPERATRIZENSE Hoje, 28 de fevereiro, completam-se 21 anos que um brasileiro assumia a Paróquia de São Francisco de Assis, em Imperatriz. Foi José Rodrigues de Araújo, o Frei Rodrigo [foto], frade capuchinho, nascido em 16 de maio de 1960, que se integrou profundamente à alma imperatrizense. Frei Rodrigo foi o primeiro brasileiro a dirigir a Paróquia, que antes era comandada apenas por frades italianos. Depois de seu período em Imperatriz, Frei Rodrigo esteve à frente da Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo, em São Luís (MA), como Ministro Provincial, de 2006 a 2011. A partir de 12 de fevereiro de 2012, Frei Rodrigo tornou-se pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Capanema, município paraense fundado em 1910 e atualmente com mais de 68 mil habitantes. Frei Rodrigo permanecia em Capanema até dezembro de 2017, quando se realizaria o capítulo (assembleia religiosa) da província. Nessa assembleia, como de praxe, são definidos e decididos os vários assuntos da província, inclusive as transferências. Frei Rodrigo retornou para São Luís, onde reside no bairro Cohab. No dia 25 de fevereiro de 2018 foi nomeado para, durante três anos, ser o pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na capital maranhense. A função e a paróquia são idênticas às de Capanema, onde também prestou seus reconhecidos serviços de pastor e gestor. Quando ele era pároco em Imperatriz (Paróquia de São Francisco), eu colaborava no jornal da paróquia, o "Anúncio", escrevendo artigos de reflexão sobre Desenvolvimento, Imperatriz, Religião etc. Depois que faleceu o jovem James, responsável editorial pelo jornal, a publicação foi descontinuada. * Nascido em Tuntum (MA), na vila Jenipapo dos Gomes, filho de Dª Gentileza e do Sr. Fernando Leite de Araújo, José Rodrigues de Araújo, o Frei Rodrigues (alguns o chamam Frei Rodrigo) teve como primeira professora a própria irmã, Ianê (Nenzinha), que fizera estudos em Barra do Corda (MA), com a missão de aprender e, depois, na volta, ensinar os irmãos, já que a família não dispunha de recursos para botar na escola todos os filhos. Aos sete anos, o menino José Rodrigues saía da vila e ia para a sede do município. Ia morar na cidade, com Ângela e Zacarias Leite, um casal amigo e sem filhos. Em Tuntum, Frei Rodrigues tornou-se coroinha na igreja, iniciando, assim, sua rica e devotada vida religiosa. Aos 15 anos, mesmo a contragosto do pai e do casal amigo, Frei Rodrigues foi para o Seminário dos Frades Menores Capuchinhos, em Barra do Corda. Prevaleceram os argumentos da sua mãe, que convenceu os demais. Depois dos estudos normais -- Ensino Fundamental e Médio --, retornou a Tuntum, onde, no seminário local, fez seu noviciado, o período de aprendizagem durante o qual o jovem é "testado", submetendo-se a momentos de "provação" para sentir, saber e decidir se quer mesmo professar, seguir uma religião. Resoluto, Frei Rodrigues disse seu "sim" para a vida religiosa e seguiu nos estudos. Graduou-se em Filosofia e Teologia no Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição (Belém - PA) e foi ordenado sacerdote em sua terra natal, na Igreja São Raimundo Nonato. Pouco tempo depois, foi transferido para São Luís, onde assumiu o vicariato na Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Cohab. Em menos de um ano seus superiores já o escolhiam para o mestrado em Teologia em Roma. Na capital italiana e no desempenho de de seus estudos acadêmicos e funções religiosas, Frei Rodrigues manteve contatos e teve conversas com o futuro papa Bento 16 (à época cardeal e professor) e auxiliou o papa João Paulo 2º em algumas celebrações. Após dois anos na Itália, Frei Rodrigues voltou para o Brasil. Aqui fez outros estudos superiores, de pós-graduação, escreveu artigos para diversos jornais e revistas de diversos estados e publicou pelo menos sete livros. Dedicado, trabalhador, realizador, de pregações motivadoras nas missas que oficia, Frei Rodrigues, frade capuchinho, tem deixado marcas positivas nas lembranças e, sobretudo, na alma dos seus paroquianos. (EDMILSON SANCHES)

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Santo Antônio



Santo Antônio de Pádua, o doutor evangélico




Santo António nasceu em Portugal, em Lisboa, em 1195. Uma tradição indica a data de 15 de agosto. Ele era filho do nobre Martino de 'Buglioni e Donna Maria Taveira. Sua casa ficava a poucos metros da catedral. Ele foi batizado com o nome de Fernando. Acima de tudo, pela mediocridade moral, a superficialidade e a corrupção da sociedade se sentiu animado a entrar no mosteiro agostiniano de São Vicente, fora dos muros de Lisboa, para viver o ideal evangélico sem concessões, entre os agostinianos.
Fernando morou em São Vicente por cerca de dois anos. Então, incomodado com as contínuas visitas de amigos, pediu para mudar para outro lugar, sempre dentro da ordem agostiniana. Assim, Antônio fez sua primeira grande jornada, cerca de 230 quilômetros, o que separava Lisboa separada Coimbra, então a capital de Portugal. Tinha 17 anos, e chegou em um ambiente onde viveu com uma grande comunidade de cerca de 70 membros para o curso de 8 anos, de 1212 a 1220. Estes foram anos importantes para a formação humana e intelectual do Santo, que podia contar com professores talentosos e com uma biblioteca rica e atualizada.

Estudos e mudança

Fernando dedicou-se completamente ao estudo das ciências humanas e teológicas. Os anos passados em Santa Cruz de Coimbra deixaram um traço profundo na fisionomia psicológica e no processo existencial do futuro apóstolo. Foi ordenado sacerdote provavelmente no ano de 1220. Em setembro de 1220, Fernando deixou os agostinianos para vestir a túnica grossa e marrom dos franciscanos. Neste momento abandonou o antigo nome do batismo para se chamar “Antônio”. Depois de estudar a regra franciscana, partiu para o Marrocos. Porém após ser acometido de uma enfermidade, teve que retornar a sua terra natal. No caminho de retorno devido a uma tempestade e ventos contrários, o navio foi arrastado para a distante Sicília, e permaneceu ali por dois anos.
No dia 8 de maio de 1221 foi para Assis para participar de um dos capítulos da ordem, era um entre muitos naquele momento. Quando quase todos os conventuais partiram, Antônio foi notado por Frei Graziano, ministro provincial da Romagna. Sabendo que o jovem frade também era padre, pediu que ele o acompanhasse. Seus dias transcorreram em oração, meditação e humilde serviço aos confrades. Durante este período o Santo pode amadurecer sua vocação franciscana, aprofundar a experiência missionária abruptamente interrompida, revigorar o compromisso ascético, refinar-se na contemplação.

Descoberta do dom

Em setembro de 1222, as ordenações sacerdotais dos religiosos dominicanos e franciscanos foram realizadas em Forlì. Antes de o grupo de ordenandos ir à catedral da cidade receber as ordens sagradas do bispo Alberto, era habitual dirigir um sermão aos candidatos. Mas ninguém havia sido escolhido antecipadamente e, portanto, nenhum dos padres presentes havia se preparado. Quando chegou a hora de falar em público, todos se recusaram a improvisar o sermão. Só o superior de Montepaolo conhecia bem as habilidades de Antônio. Diante da insistência do superior, ele tomou a palavra.
À medida que o discurso se desdobrou em um latim retumbante, as expressões tornaram-se mais quentes e mais atraentes, originais e excitantes. Ele revelou, mesmo contra o desejo, a profunda cultura bíblica, a espiritualidade envolvente. Assim, Santo Antônio começou sua missão de pregador na Romagna. Ele falava com o povo, compartilhando sua existência humilde e atormentada, alternando o compromisso de catequização com o trabalho pacificador, atendia confissões, confrontado-se pessoalmente ou publicamente com os defensores das heresias.
Após o período de Forlì, depois de ser convidado pelos superiores para pregar nas cidades e vilarejos da Romagna, no final de 1223, Antonio também foi convidado a ensinar teologia em Bolonha. Por dois anos, ele ensinou as verdades básicas da fé ao clero e aos leigos. Começava com a leitura do texto sagrado para chegar a uma interpretação que desafiava e falava à fé e à vida do público. Santo Antônio é, portanto, o primeiro professor de teologia da ordem franciscana recém nascida.
Foi por ocasião do capítulo geral de 1230, que ocorreu durante a transladação dos restos mortais de Francisco para a nova basílica erguida em sua honra, que Frei Antônio de Lisboa foi liberado das posições de governo da ordem. Por causa da grande estima que gozava entre os superiores da Ordem Menor, ele recebeu o novo papel de "pregador geral", com a faculdade de ir livremente onde ele considerasse apropriado, e escolhido, com outros seis confrades, para representar a Ordem no Papa Gregório IX.

Pádua

Em Pádua, Antônio fez algumas viagens relativamente curtas: a primeira, entre 1229 e 1230; a segunda, entre 1230 e 1231, durante o qual ele morreu precocemente. Somado os dois períodos chegamos a uns 12 meses máximo. Os Sermões Antonianos foram considerados como as mais notáveis obras literárias de natureza religiosa compilada em Pádua durante a Idade Média. 
De sermão em sermão espalhou-se a fama do que estava acontecendo em Pádua, causando um aumento contínuo de peregrinos. Uma multidão incessante se reunia em torno de seu confessionário. Era impossível enfrentá-los, embora alguns dos irmãos sacerdotes e uma série de sacerdotes da cidade tentassem aliviar tal fadiga. Ele so poderia esperar que diminuísse o fluxo dos penitentes ao anoitecer. Alguns voltaram ao sacramento da confissão, declarando que uma aparição os levara à confissão e a mudar suas vidas.

Morte do santo

No final da primavera de 1231, Antônio foi acometido de uma doença. Colocado em uma carroça puxada por bois, ele foi transportado para Pádua, onde pediu permissão para morrer. No entanto, na Arcella, uma aldeia na periferia da cidade, veio a falecer. Ele respirou, murmurando: "Eu vejo o meu Senhor". Era sexta-feira, 13 de junho. Ele tinha 36 anos de idade.
O Santo foi sepultado em Pádua, na pequena igreja de Santa Maria Mater Domini, o refúgio espiritual do Santo nos períodos de intensa atividade apostólica.
No final do funeral festivo, o corpo do santo foi enterrado na pequena igreja do convento franciscano da cidade. Provavelmente não enterrado, mas sim um pouco "levantado", para que os devotos, cada vez mais frequentes e numerosos, pudessem ver e tocar o túmulo-arca. Um ano depois de sua morte, a fama dos muitos prodígios realizados convenceu Gregório IX a queimar as etapas do processo canônico e proclama-lo Santo em 30 de maio de 1232, apenas 11 meses depois de sua morte. A igreja fez justiça à sua doutrina, proclamando-o em 1946 "doutor da igreja universal", com o título de Doctor Evangelicus.


segunda-feira, 30 de abril de 2018

Nossa Senhora de Fátima


História de Nossa Senhora de Fátima

Maio não é só o mês das noivas como é popularmente chamado, mas também o mês de Maria, mês das mães. Isso porque no segundo Domingo de Maio comemoramos o dia das Mães e no dia 13 de maio celebramos o dia de Nossa Senhora de Fátima.
Em maio de 1917 o Papa Bento XV, em meio a Primeira Guerra Mundial, convocou todos os católicos para se unirem em oração e pedirem a Nossa Senhora que intercedesse na guerra e trouxesse paz para aquele momento. E foi a partir daí que começa a história de Nossa Senhora de Fátima.

História de Nossa Senhora de Fátima

Oito dias após a convocação do Papa, em resposta as orações, Nossa Senhora de Fátima fez sua primeira aparição em 13 de maio de 1917 na pequena aldeia de Fátima em Portugal. Em um local chamado “Cova de Iria”, ela apareceu para três pequenos pastorinhos: Lúcia, Francisco e Jacinta.


Por volta de meio-dia eles brincavam pelo campo enquanto cuidavam de um pequeno rebanho quando pararam para rezar o terço, como já era de costume. Queriam voltar logo para a brincadeira e por isso rezaram à moda deles e rapidamente voltaram para o campo e foi quando viram um clarão bem similar ao de relâmpagos.
Acharam que ia chover e por isso se recolheram para ir embora e foi quando viram um segundo clarão em cima da copa de uma árvore (chamada azinheira) e em seguida viram Nossa Senhora de Fátima. Assustados, quiseram correr, mas Nossa Senhora logo os tranquilizou e pedindo que não tivessem medo, pois ela vinha do Céu.
Segundo relato dos próprios pastorinhos, a visão era de uma “Senhora mais brilhante que o Sol”, e em suas mãos pendia um Rosário. Serena e tranquila disse às crianças:
“Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez.”
E as aparições aconteceram sete meses seguintes conforme o prometido.
Antes de ir embora, Nossa Senhora de Fátima ainda ressaltou:
“Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”

As aparições de Nossa Senhora de Fátima

As aparições continuaram nos meses seguintes e mesmo em meio a perseguições, maus tratos e acusações de serem mentirosos, Lúcia, Francisco e Jacinta estavam na Cova de Iria para esperar por Nossa Senhora de Fátima. Tanto que na segunda aparição, haviam apenas 50 pessoas os acompanhando.
Mas isso foi mudando e na terceira aparição prometeu um milagre para que o povo acreditasse nas crianças. E na última aparição, em 13 de outubro, o milagre aconteceu. Haviam com eles mais de 70.000 pessoas e em meio a multidão, do meio das nuvens negras, o sol surgiu e começou a girar sobre si mesmo como se fosse uma imensa bola de fogo.
E foi também nessa última aparição que Nossa Senhora de Fátima revelou ser a Senhora do Rosário e pediu que ali fosse construída uma capela em sua homenagem.

Segredos de Fátima

Na terceira aparição de Nossa Senhora de Fátima foi revelado a Lúcia um Segredo constituído por três partes que seriam reveladas posteriormente nas demais aparições. São eles, nas próprias palavras de Lúcia:

1ª parte - A visão do Inferno

“Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados em esse fogo, os demónios e as almas, como se fossem transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas em grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gemidos e gritos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor.
Os demónios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparente e negros.
Esta vista foi um momento, e graças à nossa boa Mãe do Céu, que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu (na primeira aparição)! Se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor”.

2ª parte - Devoção ao Imaculado Coração de Maria

“Nossa Senhora me disse que nunca me deixaria e que Seu Imaculado Coração seria o meu refúgio e o caminho que me conduziria a Deus.Que foi ao dizer estas palavras que abriu as mãos, fazendo-nos penetrar no peito o reflexo que delas expedia.
Parece-me que, em este dia, este reflexo teve por fim principal infundir em nós um conhecimento e amor especial para com o Coração Imaculado de Maria; assim como das outras duas vezes o teve, me parece, a respeito de Deus e do mistério da Santíssima Trindade. Desde esse dia, sentimos no coração um amor mais ardente pelo Coração Imaculado de Maria”.

3ª parte - A última revelação do Segredo

“Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fôgo em a mão esquerda; ao centilar, despia chamas que parecia iam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro:
O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência! E vimos n’uma luz emensa que é Deus: “algo semelhante a como se vem as pessoas n’um espelho quando lhe passam por diante” um Bispo vestido de branco “tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre”.
Vários outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fôra de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo com andar vacilante, acabrunhado de dôr e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas e varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal em a mão, n’êles recolhiam o sangue dos Mártires e com êle regavam as almas que se aproximavam de Deus.”
A mensagem que fica e continua sendo atual até mesmo nos dias de hoje é que Nossa Senhora de Fátima veio nos lembrar que Deus existe, nos ama e pode nos salvar desse mundo devastado pela guerra e pela fome. Devemos ter fé e sempre lembrar de suas palavras quando tudo parecer perdido ou sem solução.


domingo, 25 de março de 2018

Domingo de Ramos

Fiéis fazem procissão para celebrar Domingo de Ramos na Paróquia São Francisco


Dando início à celebração da Semana Santa, o Domingo de Ramos (25) reuniu vários fiéis na Igreja São Francisco de Assis em Imperatriz. Com ramos nas mãos, os fiéis receberam a bênção do pároco Frei Deusivan.
Após a caminhada, uma missa foi realizada na Igreja Matriz. Durante a procissão, uma das celebrações mais marcantes do calendário católico, os fiéis celebram a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém montado em um jumentinho, que é considerado um símbolo da humildade.
O Domingo de Ramos é o dia em que Jesus entra em Jerusalém triunfalmente. Ele tinha consciência de que, durante a semana, ele daria sua vida por amor a todos nós. "Através disso, fica o ensinamento de que precisamos ser cristãos conscientes, participativos, que amam Cristo e transmitem esse amor para seus semelhantes".

Durante a procissão pelas ruas da cidade, as crianças da catequese, seguidas pelos religiosos e fiéis, catavam e agitavam os ramos, demonstrando assim sua fé, compromisso e zelo com a Igreja de Jesus Cristo.
 A  Santa Missa do Domingo de Ramos, realizada depois de cinco semanas de Quaresma, foi acompanhada por centenas de fiéis. Além de representar o início da Semana Santa, a celebração também marca a morte e a ressurreição de Jesus.





sábado, 24 de março de 2018

Domingo de Ramos

SEMANA MAIOR

A importância do Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir Cristo é renunciarmos a nós mesmos

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo, há poucos dias, tinha visto Jesus ressuscitar seu amigo Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com tipo de Messias que Cristo era. Pensava que, fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.
A importância do Domingo de Ramos-artigo
Foto ilustrativa: Arquivo CN/cancaonova.com
Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, e sim, o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras
fonte: Canção Nova

Papa

Divulgado o tema para o 54º Dia Mundial das Comunicações  "Para que contes aos teus filhos e aos teus netos. A vida se faz história”...